A Associação Brasileira de Etnomusicologia convida para Live da ABET em homenagem ao mestre Doutor Antonio José do Espírito Santo titulado recentemente pela UFRJ. A titulação desse mestre é parte do esforço e do trabalho empreendido pela Etnomusicologia Brasileira, e em especial, pelo Laboratório de Etnomusicologia da UFRJ. Spírito Santo (Antônio José do Espírito Santo) tem experiência na área da etnomusicologia , com ênfase em musica e cultura africana geral no Brasil, atuando nas áreas de organologia aplicada, composição musical, atuando hoje, principalmente como pesquisador independente, escritor especializado nas áreas citadas. Músico, arte educador, nascido no Rio de janeiro em 27 de Agosto de 1947, Spírito Santo estudou teoria musical e violão em curso dirigido pelo Maestro Guerra Peixe no início da década de 1980. Artista ativista e militante da esquerda revolucionária do Brasil em 1969 ficou dois anos nas prisões do Dops do Rio de Janeiro e no presídio de segurança máxima da Ilha Grande, no Rio de Janeiro, sendo libertado em 1971. Iniciou pesquisa específica na área citada (coletas de campo e analise de referências bibliográficas)  em 1973, pesquisando gêneros de música e dança de origem africana existentes no Brasil.Com a finalidade de tornar pública suas pesquisas, criou no Rio de Janeiro em 1975 o grupo musical Vissungo, realizando ampla pesquisa de campo, coletando e elaborando material da música tradicional africana na região sudeste e parte do nordeste.  Compositor, diretor musical, realizou com a participação do Grupo Vissungo a trilha sonora dos filmes Chico Rey, de Walter L. Júnior, Natal da Portela, de Paulo Cesar Sarraceni, “Manoel Congo” de Demerval Netto (TVE, 1988) e das peças teatrais “Pedro Mico” de Carmem Luz e “Dona Mulata e Triunfo” de Miguel Pinheiro (Portugal) além do docudrama “A Roça de Teresa” (2015). Gravou com o Vissungo no final da década de 1980, os discos de carreira de Milton Nascimento (Encontros e Despedidas?), Wagner Tiso (Branco&Preto/Preto&Branco?) e Tetê Espíndola (Gaiola). De volta ao Brasil, integrou a equipe de cultura da Secretaria Especial de Educação, idealizada pelos professores Darcy Ribeiro e Cecília Conde, de 1993 e 1996, coordenando a dinamização cultural dos CIEPS de municípios do Sul do Estado do Rio. Musico-artesão e arte educador, após sua estada  na Europa, onde trabalhou como músico  e professor em Viena, Áustria, entre 1989 e 1993. especializou-se ao fim deste processo em organologia (fisiologia do som e dos instrumentos musicais) criando em 1995 o projeto de extensão Musikfabrik, no qual textos lecionou por 20 anos neste campo, atuando entre outros locais, na Universidade do Rio de Janeiro, na Escola SESC de Ensino Médio, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro e em inúmeros programas sócio culturais de ONGs e instituições oficiais diversas.Artista visitante da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) de 1995 a 2015, onde criou e coordenou o projeto de extensão A partir de 2009, em paralelo às atividades acima citadas, inicia de forma intensa, a sistematização de suas pesquisas e registros de campo, a partir daí publicando textos longos e artigos em diversos sites independentes e acadêmicos, culminando com a publicação, em duas edições do livro Do Samba ao Funk do Jorjão, tornado hoje uma importante obra de referência acadêmica em seu campo. Entre 2017 e 2023, a partir do convite para ministrar a aula inaugural da Escola Nacional de Música da UFRJ entre outras ações afins, passa a receber convites diversos para a participação em seminários, mesas, congressos e debates em aulas presenciais ou on line por todo o Brasil. Em 2017, a convite do professor Samuel Araújo, diretor do Laboratório de Etnomusicologia da UFRJ, apoiado pela professora Andrea Albuquerque Adour, à época diretora em exercício da Escola de Música da UFRJ, inicia-se o processo de sua candidatura ao título de Doutorado por notório saber, que culmina com a aceitação da concessão por parte do Conselho Universitário da instituição e do seu Programa de Pós Graduação da mesma em 19 de Agosto de 2022.

Por isso, participe da Live da ABET em homenagem ao mestre Doutor.

 

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